«Não quero criar falsas esperanças. Há um limite de tempo, temos um teto salarial que não podemos passar, a Liga não deixa ampliar e não podemos colocar o clube em risco. Ele tem propostas, precisa de tempo para avaliar e executar as outras opções que tem. Messi queria ficar, e por isso não está contente, mas temos de enfrentar uma realidade que não podemos mudar», disse, referindo que o negócio não se pode fazer mesmo depois do acordo com o gigante CVC que vai investir vários milhões na Liga.
«Para garantir o fair-play financeiro [e manter Messi], o Barcelona teria de hipotecar direitos audiovisuais do clube durante 50 anos e não estou disposto a fazer isso. Temos uma instituição com 122 anos de história, que está acima dos jogadores, mesmo do melhor jogador do mundo. Agradecemos-lhe eternamente, mas o clube está acima de tudo. Agora começa uma nova era», sublinhou Laporta.
A continuidade do jogador argentino era uma das suas promessas eleitorais e Laporta considerou que fez tudo para o conseguir, mas que a situação já não estava sob seu controlo: «Não me sinto culpado. Disse que faríamos tudo o que fosse possível dentro das possibilidades económicas no clube. A prova é que chegámos a acordo, mas não o conseguimos formalizar, porque não o podemos inscrever. Já falei com os jogadores e disse-lhes que também saberemos ganhar sem Messi.»
O presidente disse também que percebeu há dois dias que seria impossível contornar o fair-play financeiro da Liga, apesar de ontem tem tido uma reunião com o pai e empresário do jogador, Jorge Messi. (Abola)
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